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segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Película visitada : Abraços partidos.


Em español "Abrazos Rotos" configura um filme interessante, mas deixa sempre um quê de quero mais.... parece que faltou empenho de todos...
Pedro Almodóvar, o diretor mais amado pelo público "cool raso" no que concerne a cinema, tem levado ao Festival de Cannes grandes filmes - Tudo Sobre Minha Mãe, Volver, Abraços Partidos.
O mago moderno do cine mundial- para não dizer europeu- sempre chega como favorito, tanto que alguns júris lhe renderam bons prêmios de consolação - direção, roteiro, interpretação. Todavia, na passagem por Cannes e outros grandes festivais Abraços Partidos não agradou e a arte Pedro muito menos.


Abraços partidos foi lançado em meados de 2009, portanto já é meio " antigo", mas por conta de minha falta de tempo só pude vê-lo agora. Estou com uma lista quilométrica de filmes que selecionei para ver. Abrazos rotos era um destes ...
Sou uma velha conhecedora da obra de Pedro Almodóvar e uma amante voraz do cinema europeu.
Nunca cai de amores por Almodóvar, pero ojo!!! "cuidado"!
vejo e as vezes gosto dos filmes dele, gostei de vários!!! Mas isto está loge de eu adorar como acontece com os filmes do Woody Allen, Igmar Bergman, Fellini ou Antonioni.
oquÊ me intriga e eu não curto muito na obra de Pedro; Demorou, mas descobri é o roteiro. Acho as histórias, de um modo geral, constituídas por Almodóvar redondas, fechada, você geralmente na metade do filme já acertou o final, já entendeu tudo.São fechamentos um tanto pueris, que ficam até estranhos para um diretor da estirpe de Almodóvar. Neste filme, aconteceu de novo, na metade você já entendeu tudo , não tem mais oque vir!!!
Em contra partida, adoro a direção dele, cores fortes, boa música, atores cedentos e passionais e a Penelópe Cruz- sempre maravilhosa, linda- cria de Pedro- deslumbrando a "nosotros" com um show de interpretação encarnando mulheres profundamente fatais.





A cor, a fotorafia nos filmes de Almodóvar me encanta. Neste seu último filme, Pedro recorre, pelo que pude perceber, a outros filmes como: o clássico de Rossellini, Viagem na Itália A bonequinha de luxo e a Inesquecivel Audrey Hepburn, mais do que isso, recorreu a estética hitckokiana, com um suspense travestido e musicado. Outro ponto que gostei na película, foi a metaliguagem estabelecida com outro filmes antigos, mais uma vez recorre a Alfred Hitchcock ao trazer a velha cena das escadas- a câmera vêm de cima e filma o lance de escadas e o sujeito descendo. É uma cena gasta, usada pelos grandes( aparece também em: O INQUILINO DE ROMAN POLANSKI , aliás um filme imperdível).











Veja em entrevista concedida á Folha de São Paulo, alguns traços interessantes do diretor espanõl. Na entrevista concedida a um pequeno grupo de jornalistas, numa tarde particularmente atribulada de maio, na Croisette:



Você é o primeiro a afirmar que seus filmes têm gêneses curiosas. Como foi a de Abraços Partidos?

Mais curiosa que de hábito. Faz um tempo que visitei a ilha de Lanzarote e tirei algumas fotos daquela praia, que é tão bela. Lembrava-me da praia deserta, pois era fora de estação, mas ao revelar as fotos, como o protagonista de Blow Up - Depois Daquele Beijo (de Antonioni), fiz uma descoberta. Havia um casal abraçado. Como não os havia percebido? Ocorreu que há dois anos fiquei doente e tive de passar um período na obscuridade. Comecei a pensar nessa história sobre um diretor cego, em consequência de um acidente, e incorporei a imagem do casal na praia, que tanto permanecia comigo.

Seus filmes tratam de duplos e misturam gêneros. Você concorda que este parece um melodrama à Douglas Sirk impregnado de cinema noir?

O duplo realmente me atrai como representação da realidade, até porque um personagem é um personagem, sobre o qual cada um de nós projeta suas ansiedades e referências. Eu penso uma coisa, você pode projetar outra. O filme tem a cena em que o maquiador diz a Penélope (Cruz) que se parece com Audrey Hepburn, mas ela também usa uma peruca loira, que pode se assemelhar a Marilyn Monroe. O melodrama e o humor sempre me acompanham. Fazem parte da minha cultura, do meu imaginário. E existem elementos noir, bem fortes até, mas hesito em proclamá-los porque isso pode alimentar expectativas. Vão dizer que eu revoluciono o noir, e talvez não seja bem o caso.

O protagonista do filme é um cineasta que perde a mulher e a visão - e vira escritor, trocando de nome. A estrela era uma garota de programa por quem um milionário se apaixona. E existe o diretor que retoma um velho projeto que a morte da estrela deixou interrompido... Ou seja, desta vez você radicalizou, não?

Tenho um amigo que se diverte muito analisando meus roteiros. Diz que são tão complicados que só eu conseguiria realizá-los. Não creio que isso seja totalmente verdade, mas estou certo de que eles dependem de um tom, que só eu posso imprimir. Cada projeto meu consome, em média, dois anos. É muito tempo para conviver com personagens e situações. Eles vão virando fantasmas que passam a me assombrar. Adoro escrever roteiros, filmar. Faço isso com liberdade e descontração. O lançamento, em contrapartida, é sempre tenso. E tenho de ficar dando entrevistas. Muita gente se surpreende quando digo, mas fazer filmes é negócio difícil. A pressão é brutal. Nos festivais, sinto-me como fera enjaulada. Gosto ainda menos de participar de júris. A única competição que me mobiliza é a das salas, quando o público se manifesta.

Seus filmes fazem sucesso em todo o mundo. Isso é liberador?

E m termos. Libera e me permite fazer os filmes que quero sem muitos contratempos, mas, ao mesmo tempo, há uma cobrança cada vez maior por resultado.


Abraços Partidos é, entre outras coisas, sobre o cinema?

Acho que é. Sobre olhar e ser olhado, sobre a intimidade devassada por câmeras.


No filme dentro do filme, ao descobrir que Penélope está tendo um caso com seu diretor, o milionário com quem ela vive contrata uma equipe para segui-la e filmá-la, em busca de evidências. E ele contrata uma leitora de lábios para saber o que Penélope diz ao amante. Na grande cena, ela própria faz a leitura - a dublagem é uma evocação de Mulheres à Beira de um Ataque de Nervos?

Sim, claro, mas também é, principalmente, um filme sobre linguagem. Falo no sentido específico da palavra. Em meus filmes, sobretudo nos primeiros, a paixão era vivida como puro instinto. Tudo o que eu queria era transgredir. Com a idade, fui ficando mais reflexivo. Fale com Ela não tem aquele título por acaso. O falar hoje em dia é muito importante para mim. Falar, refletir. Nenhum outro filme meu tem tantas revelações quanto as do desfecho de Abraços Partidos. Mas, por favor, não tirem o prazer do público. Não revelem nada.


Por que você cita o clássico de Rossellini, Viagem na Itália?

Não é segredo que sou cinéfilo. Tenho citado filmes de Buñuel, Michael Curtiz. Às vezes, a referência é sutil, feita para mim mesmo, e as pessoas nem percebem. Aqui, Penélope (Cruz) e Lluis (Homar) assistem na TV a uma cena de Viaggio in Italia, aquela em que George Sanders e Ingrid Bergman assistem à exumação do casal que morreu abraçado, devorado pela lava do Vesúvio. Luis acredita, no filme, que estava abraçado com Penélope quando houve o acidente de carro. Sua memória é falsa, mas muita coisa em Abraços não é aquilo que parece ser. Escolhi Rossellini para falar sobre sentimentos, sobre o falso na realidade e o verdadeiro no cinema.

Você oferece outro grande papel a Penélope Cruz. Ela declarou que o entendimento entre vocês é total. O que me diz dessa sintonia profissional entre vocês?

Conheço Penélope desde que ela tinha 17 anos. Vi-a crescer, como mulher e atriz. Penélope é iluminada. O que eu fiz, para servir à personagem, foi colocar um pouco de sombra nessa luz toda. Acho que isso pode servir de metáfora para o próprio filme. Mas a verdade é que Penélope ainda me surpreende. Ela está sempre pronta a atuar em todos os registros, a se testar, a ir aos limites. Meu cinema deve muito aos atores. Não apenas Penélope. Blanca (Portillo), Carmen (Machi), Lluis (Homar). Se alcancei alguma coisa em Abraços Partidos, foi por causa deles.

Fonte Folha de São Paulo.

Abraços Partidos (Los Abrazos Rotos, Espanha/ 2009, 129 min.) - Drama. Dir. Pedro Almodóvar.

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Style Vintage Perfil: Anna Dello Russo


Falar da poderosa "pseudo baronesa moderna" Anna Dello Russo é muito fácil. Primeiro, porque todo blog, que possui um espaço para falar de moda, já trouxe algo sobre esta figura dos corredores fashion. Segundo, porque ela realmete tem algo á contribuir para quem reflete sobre estas práticas.
Relutei muito sobre o desejo de postar sobre ela...
já li muito sobre esta fashionista desvairada.
Anna é socialyte, editora e Consultora Criativa da VOGUE JAPÃO, e como tenho filiação na vogue espanha e a vogue latinoamérica, sempre leio algo sobre esta fashionista descontrolada.Já li que ela possui um infinito acervo de sapatos de grife, jóias e roupas , onde tudo esta devidamente etiquetado e catalogado( crusis que loucura)ou que "a moça que parece velha"- ela está na casa dos 40 e parece ter bem mais) é fissurada em comprar roupas de grife recém lançadas...


ahhh a gente nota... Ela aparece montada com a roupa tal qual apareceu no desfile repara! As vezes, para não ficar tão reproduzido muda o sapato ao invés de toda de Lanvin, bota um sapato Dior- acho isso o uó!!!
Mas, o fato é que o comportamento da Dello Russo é visto como neurótico por uns , Helmut Newton a classificou como : "maníaca da moda", e invejável por outros( eu já li blogs( a maioria) que reproduzem o comportamento compulsivo por compras e marcas da beldade como algo lindo, que deve ser seguido... ahh?).




O ponto que me impulsionou a escrever sobre Dello Russo não é o fato dela ser editora da vogue, nem colecionadora de roupas de grife, mas a coragem e pegada vintage que ela aciona quando se veste.
Gosto da coragem de Anna, quando escolhe peças diferentes, que saem do imaginário linear e caem lá na história... nas baronesas italianas , as quais Anna admirava e idolatrava quando criança, ou nas peças bem COCO CHANEL, JEANNE LANVIN OU PAUL PPOIRET.
Todavia, acho - eu que estou dizendo- que toda essa fixação fashion acaba transbordando os limites e ao invés de Anna parecer criativa, ela acaba parecendo uma vitrine de uma grande marca, um editorial de moda de revista famosa, pois só articula, dialoga com grandes grifes internacionais.











Aliás, eu sou uma apreciadora de moda e do vestir-se de forma exigente...
Gosto mesmo é de ver o sujeito mexendo com as coisas... são poucas as figuras que realmente gosto de ver vestidas. Uma delas é a Kate Moss. Acho que ela articula alguns conceitos que me deixam satisfeita. Adoro quando ela joga por exemplo com peças da H&M um sapato DIOR, esse movimento do super com o menos ... me fascina. È algo como: blusa chanel e calça da RENNER.
Outras que curto, fora as composições de estilistas, é Peaches Geldof e Giovanna Battaglia, são criativas atéeeee.





Anna Dello Russo é italiana, tem 47 anos, uma licenciatura em Literatura Italiana e História da Arte e em 1986 se mudou para Milão, onde Gianfranco Ferré foi um dos seus mestres.
Agora sim, fica fácil determinarmos de onde vem o traço vintage nas composições da bela- é isso que me alucina na Dello Russo- o passado, a história que vira e mexe tá alí, pulsando nas composições de Anna.
No mais ... ela tem essa coisa de passar e todos olharem, também.... plumas, saltos vertiginosos, jóias relusentes... é tudo, mas tudo que possa capturar o seu olhar... quem não olharia até torcer o pescoço?????







domingo, 22 de agosto de 2010

Nona, mama e Madonna




Mirá que parceria!!!
Madonna+ Dolce e Gabanna+Steven Klein= sucesso.
A coleção Fall Winter 2010/2011 da Dolce e gabanna apostou na poderosa Madonna e no talentoso fotografo de moda e cinema Steven Klein, referência para qualquer amante de fotografia.



Repara só no backstage, a revista Swide divulgou as fotos do Making-Of.





Madonna deu um show nas fotos que compõem o editorial de campanha da grife. A inspiração calcada no neorrealismo do cinema italiano é visível, parece que estamos diante um filme de Antonioni.


O Clima familiar e real da italia pobre e tradicional, misturado com a idéia de família(tão cultuado pelas nonas e mamas ) fica super evidenciado nas fotos.
Aliás que fotografo!!! um verdadeiro artista.
E a Madonna... veja... como está linda e natural no trabalho!
A atmosfera vintage do editorial facilmente nos reporta a época dourada do cinema italiano- e eu já fico lembrando de obras históricas como lA NOTTE, AS AMIGAS e L'eclisse de Michelangelo Antonioni ou as mamas burguesas de Luchino Visconti ou as mamas miseráveis de Giuseppe Tornatore.
Vejo então, que ainda surgem obras de arte!!!







domingo, 15 de agosto de 2010

Argentina: Serras de Córdoba, na provincia de Córdoba " despertáme del sueño"



Saudações aos leitores do Stylevintage!!!
E, assim, vamos retomando as atividades do blog após férias de inverno.
Eu estou renovada, depois da viagem que fiz pelas serras de Córdoba, capital da provincia de Córdoba, na Argentina.
A região serrana de Córdoba fica a mais ou menos 100 km de córdoba capital. As cidades são povoados de inspiração européia e de pouquíssimos habitantes. Tudo muito charmoso, acouchegante e muito frio, termômetros abaixo de zero.


A cidade mais alta é a belíssima LA CUMBRECITA parece um sonho...é linda, gelada e para completar neva direto.
LA CUMBRECITA é uma cidade PEATONAL,só é permitido a entrada á pé ou á cavalo, carro não entra, fica estacionado na entrada da cidade, assim " los coches" - os carros en español-, não podem passar a ponte, que é o marco do começo da bela city.
A cidade é linda, rodeada de morros altíssimos e cobertos pela neveda. As pousadas e hotéis, bem como a cidade em si, são muito preparados para receber o turista. Os nativos destas localidades são estremamente amáveis e simpáticos - o Hola( oi em español) é indispensável nessas pequenas regiões , todos gostam de cumprimentar um ao outro.





curtindo a neve em LA CUMBRECITA





Escalando o cerro de La Virgem, no PICO ALEMÁN, um cerro super íngreme em General Belgrano ufa...ufa, mas fui até o pico- como dizem los castillos: "hasta el cumbre"


Na localidade de Villa General Belgrano- uma das maiores localidades da região- para quem gosta de um pouco mais de estrutura, mais restaurantes,comércio, mais cidade, pense em Gramado, no RS... é muito parecida!!!






Villa General Belgrano é uma cidade muito simpática e uma das maiores da região serrana. Foi uma cidade fundada pela imigração alemã- isto explica o enraizamento dos costumes alemãs em toda a região.

Em General Belgrano está concentrada a maior parte de lojas e vendas de artezanato típicos da região, muita lã, lã de alpaca e llama trabalhada e produtos manufaturados de couro.
A cidade é repleta de fábricas de cerveja( curiosidade: a maioria dos restaurantes produzem a sua própria cerveja artezanalmente). A cerveja sem comentários.... muito boa... eu provei todas: la rúbia( amarela), la negra( preta)y la roja( a vermelha)...fico com todas...
Por todos os lados existem fábricas de chocolate..uhhh e confeitarias- explendidas!!!
A culinária alemã é predominante, muito goulash con spetzel, salsichas alemãs e chucrut. A comida é ótima permeada de tradição.






Claro que eu, como uma boa brasileira "pelos 4 costados" e gaúcha de raiz, não poderia deixar de provar a sopa de mocotó dos argentinos lá chamada de "locro".
Tenho que confessar que a dos gaúchos é melhor..." quem já viu o preparo campeiro e milenar da sopa de mocotó, sabe a magia deste prato... hello Jamie oliver!!!




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Euzinha apreciando, em Córdoba, capital, a MANZANA GESUITICA, PRÉDIO MILENAR ERGUIDO PELOS PADRES GESUÍTAS... LINDOOOO



domingo, 1 de agosto de 2010

El paseo del tiempo- Barrio San Telmo


O passeio pode começar na Plaza de Mayo- onde está a Casa Rosada- a dica é sair da casa rosada e pegar a Calle Defensa- esta rua é um ensaio para as tendas da San Telmo.




Calle Defensa



As tendinhas da Defensa


Para quem preferir pode ir de metrô- aliás em BUE é muito fácil se locomover gracias ao "metro". Ah e faça uma reza para pegar o vagão antigo preservado pela metrovias, originário de quando foi construido.
Repara só que lindo todo de madeira...um luxo...eu amo andar nele... é literalmente uma viagem!!!






Buenos Aires é uma cidade multifaceta. Apresenta- nos desde passeios glamurosos em teatros fabulosos onde só se entra com traje de gala até visitas permeadas de historicidade e memórias incessantes. Visitar o bairro San telmo, conhecido por comercializar usados, faz parte destes passeios cheios de história. Sempre, quando vou a Buenos Aires faço questão de visitar san telmo, aos domingos ...claro, pois é o dia que acontece a feira de antiguidades. Para mim, visistar San Telmo faz parte de um ritual de reciclagem- este lugar me faz muito bem, me renova e sou capaz de ficar horas e horas, a tarde interia visitando as barracas repletas de antiguidades impensadas. Sem dúvidas, a feira de San Telmo é meu lugar no mundo. Já pensei várias vezes em me mudar para Buenos Aires e viver em San Telmo....quem sabe!!!
O Bairro é realmente muito tentador,durante a semana um típico bairro portenho calmo, acolhedor- os vizinhos se conhecem e mantém relações fraternas- muito seguro e repleto de fruteiras em meio aos antiquarios chiquérrimos e característicos da região.








EL PASEO DEL TIEMPO- este lugar é surreal!!! é um prédio antigo com estrutura e ladrílios do século passado. Já na entrada, dá para sentir a atmosfera vintage do lugar. Nos cômudos dos apartametos, ficam os brechós um do lado do outro. Tudo que se vê é inacreditável, desde a coleção de bonecas antigas, chapéus antigos, adornos de cabeça com penas, cristaleiras, cristais, taças, cobertas de mesas, sofas, óculos, roupas, até os trilhos, toalhas e camisolas antigas vindas da frança em pura seda e rendas preciosas.
Oque mais eu amo são as roupas antigas: vestidos de gala- eu já fico imaginado uma noite de tango baile- estolas de pele, visons, peles e pedrarias feitas a mão, adornos de penas, roupas confeccionadas de rendas e bordados franceses e ingleses...tudo muito maravilhoso e acessível. Uma vez, Comprei uma camisola antiga, branca de cetim e renda francesa( a renda é inacreditável, feita á mão, e a durabilidade ... sem comentários ... buenos a camisola é dos anos 30 e picos e estava inteira, uso como vestido de festa). Vale a pena recorrer as tendas e ver a historicidade de tudo, desde os azulejos e ladrilios antigos até fechaduras antigas. Tudo muito velho, mas com memória.






Las calles de San Telmo










O começo da feira. Aos domingos, fecham as ruas que cercam a Plaza do Rego, onde se aglomeram as tendas cheias de vintage.








El varón del tango - O senhor, dançando com uma visitante um tango baile, claro que ela era argentina e mandou muito bem. Abaixo, a senhora sentada na cadeira é sua acompanhante de baile. O par se apresenta a mais de vinte anos na feira, todos os domingos. È lindo... e para completar um senhor violonista toca e toca a alma de quem pára para apreciar o espetáculo.











Em meio as roupas e peles antigas tri style vintage.




A dama do tango. Esta senhora baila mucho....lindooo






















































En el paseo del tiempo... rememorando!!!










































Para encerrar o passeio com chave de ouro vale a pena almoçar no Café San Juan. Um restô pequeno, aconchegante, onde você encontra uma comida elaborada e muito gostoza. Aliás os portenhos, falando de gastronomia, estão anos luz a nossa frente. Você encontra desde comida vietnãmita até uma perfeita comida italiana ou um asado feito com a melhor carne do mundo. Para encerrar, o café deixe para tomar no Bar Café do Rego, fica na muvuca da Plaza, onde estão as tendas. O bar é antiguissímo e famoso, todo trabalhado na madeira inclusive nas paredes e o inusitado fica por conta das paredes assinadas. Todos que lá vão deixam registrada a passagem nas paredes.

Eu amo Buenos Aires, amo San Telmo, amo rememorar e comemor a belleza y el alma del vintage San Telmo.